1. Procuraria uma nutricionista e iniciaria um plano alimentar equilibrado

2. Incluiria o exercício físico com parte essencial da minha rotina.

*Pelo menos 150 a 300 minutos por semana de atividade aeróbica moderada ou 75 a 150 minutos de atividade intensa, além de incluir exercícios de força em dois dias da semana.

3. Melhoraria a qualidade do meu sono: horários bem definidos para dormir e acordar, evitar telas 1 hora antes de dormir, evitar bebidas como cafeína, chá verde/ preto e refrigerantes 6 horas antes de dormir, evitar alimentos pesados no jantar, deixar o ambiente silencioso e tranquilo, evitar usar a cama para trabalhar ou estudar…

4. Manejo de estresse: programar sua rotina com antecedência, atividades ao ar livre, hobbies, tempo livre de qualidade, terapia…

Mudança do estilo de vida é essencial no tratamento da SOP e elas ajudam a:

1. Melhorar os ciclos menstruais e promover ovulação mais regular;
2. Reduzir acne, oleosidade da pele e queda de cabelo;
3. Diminuir a resistência à insulina e melhorar a sensibilidade ao açúcar no sangue;
4. Reduzir a inflamação sistêmica;
5. Ajudar no controle do colesterol e da pressão arterial;
6. Melhorar a fertilidade e reduzir riscos gestacionais;
7. Contribuir para saúde mental, disposição e autoestima.

Todas as mulheres diagnosticadas com síndrome dos ovários policísticos (SOP) devem ter seu perfil metabólico rastreado no momento do diagnóstico e durante o acompanhamento, devido maior risco de doenças metabólicas nessa população. 

*O que deve ser avaliado? 

-Peso e altura 

-Medida da circunferência abdominal

-Perfil glicêmico e lipídico

-Medida da pressão arterial

Então se você possui o diagnóstico de SOP, mantenha sua rotina atualizada!

Pacientes com diagnóstico de SOP, que possuem infertilidade ou resistência insulínica associada, provavelmente já ouviram falar do mio- inositol.

O mio-inositol é uma substância que parece atuar de forma complementar à insulina, auxiliando na captação de glicose celular.

Muitos estudos que analisaram o uso de mio- inositol por pacientes com SOP, mostraram benefícios metabólicos, hormonais e ovulatórios com aumento da taxa de ovulação e ciclos menstruais regulares, bem como melhora na taxa de fertilidade e diminuição no risco de diabetes gestacional. 

Apesar disso, a literatura ainda é limitada e carece de maior evidência. 

De acordo com a FEBRASGO, seu uso pode ser considerado, principalmente como adjuvante em pacientes com resistência insulínica ou intolerância à glicose que não toleram outros tratamentos. 

> Exemplos de opções disponíveis no Brasil:

• FertiSOP®
• FamiSOP® 
• Ofolato SOP® 
• Sitol® 

Lembrando que nenhum medicamento ou suplemento deve ser iniciado por conta própria e é essencial a avaliação do ginecologista antes do início do uso!

Muitas pacientes se assustam ao positivar para tricomoníase e ficam em dúvida sobre o que fazer após o diagnóstico.

É importante lembrar que a maioria dos casos (70%–85%) são pouco ou assintomáticos e as infecções não tratadas podem durar de meses a anos.

Sintomas comuns: corrimento vaginal intenso e purulento e, na avaliação médica, colo com aspecto em framboesa 

*Por que é importante diagnosticar?

-Pode ser uma das causas do corrimento que “não melhora”

-Aumenta o risco de câncer de colo do útero e aquisição de outras ISTs

-Até 53% das mulheres com HIV têm infecção por Trichomonas vaginalis

*E como diagnosticar?

-Por testes como cultura e/ou pcr do conteúdo vaginal 

Obs: se presente no papanicolau, também devemos tratar!

*E se vier positivo?

-Agendar consulta com seu ginecologista para iniciar tratamento

-Rastrear outras ISTs

-Novo teste em até 3 meses após tratamento

Algumas pacientes com sintomas de coceira ou ardência na região íntima, podem na verdade estar passando por um quadro de dermatite ou outras alterações (líquen, atrofia…) que necessitem de uma hidratação adequada para melhora dos sintomas.

A pele da vulva é mais sensível por estar em constante atrito e exposta à maior umidade.

Existe uma variedade de hidratantes e é importante compreender as principais diferenças entre eles!

1. Umectantes:

Exemplos: dexpantenol (pró-vitamina B5), glicerina, ácido hialurônico, ácido láctico e ureia

Como agem? Atraem e retêm água, ajudando a manter a hidratação da região vulvar. 

*O ácido hialurônico, em particular, é amplamente estudado e bem tolerado na vulva.

2. Emolientes

Exemplos: óleos vegetais (amêndoas, côco, girassol, rosa mosqueta, jojoba), manteiga de karité, ceramidas

Como agem? Ajudam a suavizar e proteger a pele, formando uma barreira protetora contra irritações, ressecamento e perda de água

3. Oclusivos

Exemplos: vaselina, óleo mineral, ceras vegetais e cera de abelha

Como agem? Formam uma barreira ou filme na pele, ajudando  a prevenir a perda de água

* Úteis para prevenir irritações causadas por fricção 

*Atenção:

Produtos com fragrâncias ou perfumes podem irritar a pele da vulva. 

Ingredientes como parabenos, álcool, sulfatos e corantes devem ser evitados.

Alguns exemplos de hidratantes recomendados para vulva:

1. Dexpantenol (pomada ou creme). Ex: Bepantriz, Bepantol
2. Vaselina sólida. Ex. Vasenol, Vasemax
3. Belavie – hidratante específico para vulva que contém ácido hialurônico, manteiga de karité e dexpantenol

Obs: Lembrando que esses hidratantes são recomendados para a região EXTERNA da vulva e não devem ser confundidos com hidratantes vaginais!

A vaginose bacteriana é um tipo de disbiose vaginal que afeta muitas mulheres e que possui uma taxa de retorno dos sintomas acima de 50%.

Já se sabe que as bactérias associadas à vaginose podem ser transmitidas sexualmente, mas ainda não tínhamos nenhuma evidência que recomendasse o tratamento dos parceiros masculinos.

Um estudo publicado em março de 2025 no New England Journal of Medicine, avaliou o papel do tratamento do parceiro sexual masculino na prevenção de novos episódios de vaginose bacteriana em mulheres.

Os autores observaram que quando os parceiros foram tratados, houve uma redução significativa dos episódios de recorrência da doença em mulheres.

Ou seja, nos casos de pacientes com vaginose bacteriana de repetição é importante considerar o tratamento do parceiro para prevenção de novos episódios!

É  muito importante realizar a pesquisa para infecções sexualmente transmissíveis (IST’s), mas é comum que os laboratórios estendam essa pesquisa para agentes que não são considerados IST’s.

É o caso dos Mollicutes (Mycoplasma hominis, Ureaplasma parvum e U. urealyticum).

Diferente dos agentes clássicos de IST (HPV, Chlamydia trachomatis, Neisseria gonorrhoeae, Trichomonas vaginalis e Mycoplasma genitalium), essas bactérias não são sexualmente transmissíveis e fazem parte da microbiota vaginal saudável.

Ou seja, diferente do Mycoplasma genitalium, a detecção de Mycoplasma hominis, Ureaplasma parvum e U. urealyticum não deve ser interpretada como alteração ou infecção.

Portanto, não é recomendado pesquisar esses agentes e, caso sejam pesquisados e venham presentes, o tratamento não é recomendado!

Adolescentes são mais propensas a terem ciclos irregulares por conta da imaturidade do eixo que promove a menstruação, mas existem alguns critérios para sabermos se essa irregularidade é normal ou não.

*Quando a ausência da primeira menstruação deve ser investigada?

Quando ainda não menstruou aos 15 anos ou mais de 3 anos após desenvolvimento das mamas

*Se já menstrua e o ciclo está irregular, quando investigar?

-Até 1 ano da idade que menstruou pela primeira vez: irregularidade é considerada normal

-De 1 a 3 anos após a idade que menstruou pela primeira vez: o ciclo é considerado irregular se o intervalo entre uma menstruação e outra dura menos que 21 ou mais que 45 dias.

-Após o 3° ano que menstruou pela primeira vez: o ciclo é considerado irregular se o intervalo entre uma menstruação e outra dura menos que 21 ou mais que 35 dias ou menos de 8 ciclos por ano.

Obs: Intervalo maior que 90 dias entre uma menstruação e outra também é considerado irregularidade menstrual. 

1: Procure um profissional que realize o exame de microscopia do conteúdo vaginal.

2: Não se automedique!

3: Faça o tratamento completo, mesmo que você tenha a sensação de que melhorou antes do fim da medicação.

4: Use preservativo sempre!

5: Realize sua higiene íntima de forma adequada!

1: Cólica nas primeiras semanas

2: Sangramento imprevisível durante o período de adaptação (que pode durar até 6 meses)

3: Se você usava um método anovulatório antes (pílulas, injeção, anel, adesivo, Implanon): retorno dos sintomas pré menstruais

*Lembrando que:

Quando você sabe o que está por vir e confia no seu método, essa adaptação se torna muito mais tranquila!

Sim!

O teste de DNA-HPV, assim como a citologia (Papanicolau), serve para o rastreamento do câncer do colo do útero.

Mas algumas pacientes, seja por falta de tempo ou por sentirem desconforto na hora do exame, acabam não fazendo o rastreamento de forma adequada e, nesses casos, a autocoleta se torna uma excelente opção!

Lembrando que:

• O teste por autocoleta serve somente para a pesquisa do HPV e não pode ser utilizado para a realização do exame de citologia (Papanicolau).
• Para pacientes que já fizeram tratamento ou que estão em acompanhamento por outros tipos de lesão, o ideal é que a coleta seja feita por um profissional de saúde.

Como funciona?

• O primeiro passo é comprar o kit do exame (vendido diretamente pelo laboratório).
• Em seguida, inserir o coletor na vagina e fazer uma rotação suave para coletar as células.
• Reenviar o coletor ao laboratório e aguardar a análise.

E se meu resultado vier positivo?

A depender do tipo que foi identificado, outros exames podem ser necessários. Por isso, mesmo com a autocoleta, é importante manter o acompanhamento com seu ginecologista!

O Nextela é o novo anticoncepcional que combina o estetrol (estrogênio natural de origem fetal) com a drospirenona (progestagênio).

Ele representa uma nova geração de contracepção combinada via oral que possui benefícios em relação aos demais métodos disponíveis no mercado. 

*Apresentação: 

-28 comprimidos revestidos

• 24 comprimidos ativos com Estetrol 15 mg + drospirenona 3 mg
• 4 comprimidos placebo

*Qual a diferença do estetrol para os demais estrogênios?

• É um estrogênio produzido exclusivamente pelo fígado fetal humano e em laboratório se produz uma molécula idêntica à produzida pelo corpo humano.
• Possui uma ação mais seletiva que os demais.

*E o que isso significa?

-Pouca atividade sobre a função do fígado 

-Previne a desmineralização óssea

-Efeito protetor cardíaco e neurológico 

-Alívio de fogachos

-Mais segurança em relação ao risco de trombose 

*Outras vantagens: 

• Níveis hormonais mais estáveis
• Menor risco de efeitos colaterais
• Alta eficácia contraceptiva, além de bom controle de sangramento

Se você se interessou por esse método e deseja saber se ele possui um bom perfil para o que está procurando, marque uma consulta com seu ginecologista!

- O termo “inflamação”, comumente descrito no exame de Papanicolau, costuma ser motivo de preocupação para muitas pacientes.

- Se o seu resultado indicou inflamação, na ausência de um processo infeccioso, isso pode ser causado apenas pela acidez vaginal, pela presença do DIU ou até mesmo pelo uso recente de alguma medicação intravaginal.

- Se houver queixa de corrimento, o ideal é avaliar o conteúdo vaginal por meio do exame de microscopia, uma vez que o Papanicolau apresenta limitações na identificação de infecções vaginais.

- Caso não seja encontrado nenhum fator que justifique esse achado, deve-se seguir o rastreamento de forma semelhante ao das pacientes com resultado normal, sem necessidade de exames complementares.

A higiene íntima tem como objetivo remover o excesso de resíduos da região genital (células mortas, secreções, oleosidade, sangue menstrual, lubrificantes, esperma e resto de urina e fezes) e é muito comum surgirem dúvidas a respeito da forma correta de realizá-la.

*Primeiro vamos falar sobre a frequência:

Clima quente ou excesso de transpiração: 1-3x dia

Clima frio, pouca atividade física ou transpiração: 1x dia

Devendo durar em torno de 2-3 minutos para evitar trauma ou ressecamento

*Como realizar?

Escolher um sabonete íntimo adequado e realizar movimentos circulares e delicados seguido de secagem delicada de preferência com toalha de algodão que seja de uso pessoal

Obs: Nunca compartilhar sua toalha com outras pessoas

*E o lenço umedecido? 

Pode ser utilizado principalmente se houver uso de banheiro público ou em dias corridos

Preferência de pH entre 5 e 6

Optar pelos livres de álcool e sabão

Em algumas pacientes, podem causar dermatite de contato

*Evitar o hábito de realizar ducha vaginal pelo maior risco de infecções e prejuízo da flora vaginal!

– Tanto a vagina quanto a vulva da mulher possuem pH ácido, e a manutenção desse pH é a nossa primeira barreira contra infecções.

– Portanto, o primeiro passo na escolha do sabonete íntimo deve ser garantir que ele tenha o pH ideal (entre 4,5 e 6).

– Prefira sempre um sabonete líquido;

– Sabonetes em barra aumentam o risco de transmissão de bactérias e resíduos, elevam o atrito e, geralmente, possuem pH mais alto.

* Quanto maior o pH, maior o risco de ressecamento, desidratação e perda da defesa natural dessa região.

– Sabonetes antibacterianos removem a microbiota normal, possuem pH elevado e não devem ser utilizados na região íntima.

– Atenção ao sabonete “neutro”: possuem pH = 7,0 e não há garantia de que não contenham substâncias alergênicas ou irritantes.

-Outros pontos importantes na escolha:

Detergência leve

Sem perfume

Incolor

Sem aditivos

Hipoalergênico

Existe uma grande variedade de lubrificantes íntimos disponíveis no mercado, mas nem todos são semelhantes — e alguns podem, inclusive, prejudicar o equilíbrio da flora vaginal.

Os principais tipos são à base de água, silicone e óleo.

*Lubrificantes à base de água: 

– Possuem baixo risco de causar infecções e/ou irritações;

– Prefira os hipoalergênicos (livres de aditivos e irritantes) e com baixa osmolaridade;

– São fáceis de limpar e não danificam materiais;

– Têm duração mais curta (exigem reaplicações frequentes).

*Lubrificantes à base de silicone:

– Possuem baixo risco de causar infecções e/ou irritações;

– Oferecem duração mais prolongada;

– Têm textura mais deslizante;

– São à prova d’água;

– Há poucas opções disponíveis no mercado.

*Lubrificantes à base de óleo:

– Apresentam risco moderado a alto de causar irritações e alergias, principalmente devido à dificuldade de remoção completa após o uso;

– Enfraquecem preservativos e aumentam o risco de rompimento;

– Algumas opções podem favorecer o crescimento bacteriano e fúngico.

– Aditivos como parabenos, espermicidas e anestésicos podem causar irritações e ressecar os tecidos genitais;

– Lubrificantes com fragrâncias, sabores, picantes ou componentes naturais (como aloe vera ou óleos essenciais) podem provocar reações alérgicas em pessoas sensíveis.

O ideal é utilizar lubrificantes à base de água ou silicone, preferencialmente na apresentação em sachês, por serem mais higiênicos.

Sim! 

Mesmo que você já tenha positivado para o vírus do HPV, é importante realizar a vacinação para prevenir a infecção por outros subtipos do vírus.

• Quem pode tomar a vacina?

Homens e mulheres de 9 a 45 anos

Em esquema de 3 doses (0,2 e 6 meses)

Não!

É muito comum atendermos pacientes que, mesmo em uso adequado de um contraceptivo, evitam ter relação durante os dias que seriam o “período fértil”

Mas a verdade é que se você usa: 

*Pílula, injeção, adesivo, anel ou implanon: você não ovula e portanto não há período fértil

*Diu hormonal ou não hormonal: você até pode ovular, mas a eficácia contraceptiva desses métodos se mantém igual durante todo seu uso

Ou seja,

Se você usa adequadamente seu método, pode ficar tranquila que o risco de falha deles é muito baixo e você não precisa se preocupar em evitar relações em determinado período do mês.

Carrossel 1:

Problemas na tireoide

Carrossel 2:

Perda de peso rápida

Carrossel 3:

Estresse/ ansiedade intensos

Carrossel 4:

Síndrome dos ovários policísticos

Carrossel 5:

Uso de medicações

1 Vaginose citolítica

2 Atrofia genital

3 Liquen

4 Dermatites

5 Higiene intima e uso de produtos inadequados

 1: Usar preservativo

 2: Higienizar a região íntima com um sabonete adequado

 3: Parar de usar OB

 4: Abandonar a calcinha fio dental

 5: Microscopia do conteúdo vaginal

Algumas mulheres queixam de piora da acne após início do Diu hormonal.

E isso pode acontecer por conta do tipo de hormônio presente neles.

*Mas o hormônio do Diu é absorvido fora do útero? 

De modo geral, o hormônio contido no diu atua somente dentro do útero, mas pode sim acontecer uma pequena absorção para o restante do corpo.

E essa pequena absorção em mulheres que já possuem tendência a acne pode ser responsável por piora do quadro.

Esse quadro costuma ser facilmente resolvido com a ajuda de um dermatologista e não deve ser motivo para deixar de usar ou descontinuar o método!

Sim! 

O Diu Mirena além de prevenir gestação e atuar como tratamento de cólicas e sangramento intensos, também pode ser usado em mulheres que estão fazendo reposição hormonal.

*E por que ele é necessário?

Mulheres que possuem útero, precisam proteger seu endométrio durante a reposição hormonal e essa proteção se faz com uso de um hormônio chamado de progestagênio.

Existem diversas apresentações desse hormônio e o DIU hormonal é uma delas.

Lembrando que somente o Diu Mirena pode ser utilizado para esse fim, tendo duração de 5 anos.

Então, se você planeja iniciar uma reposição hormonal ou já está em uso e deseja um método mais prático, o Diu Mirena é uma excelente opção!

Se você possui corrimento vaginal associado a sangramento fora do período menstrual e/ ou após a relação, você pode estar com clamídia.

*Quem precisa fazer o rastreio para clamídia?

-Mulheres com menos de 25 anos

-Mulheres com mais de 25 anos que tenham fatores de risco: novos ou múltiplos parceiros, uso inconsistente de preservativo ou histórico de IST

*E se meu teste vier positivo?

Então você precisa:

-Rastrear outras infecções sexualmente transmissíveis

-Fazer o tratamento adequado da clamídia

-Fazer uma nova testagem 3 meses após o tratamento 

- Informar suas parcerias sexuais de até 60 dias antes do diagnóstico para que elas também façam o tratamento

Primeiramente, é preciso entender que a maior parte das pessoas elimina o vírus espontaneamente ao longo dos anos e que mais importante que somente a presença do vírus, é identificarmos se há alguma lesão provocada por ele ou não.

De modo que:

-Se você positivou para vírus de baixo risco: não há risco aumentado para câncer de colo do útero

-Se você positivou para vírus de alto risco sem especificar qual tipo: é necessário realizar o papanicolau

-Se você positivou para vírus de alto risco tipos 16 ou 18: é necessário realizar o papanicolau e a colposcopia

*E se esses exames vierem com alguma lesão? 

A depender de qual seja a lesão, iremos avaliar se há necessidade de complementar o tratamento ou não.

Primeiramente, é preciso entender que a maior parte das pessoas elimina o vírus espontaneamente ao longo dos anos e que mais importante que somente a presença do vírus, é identificarmos se há alguma lesão provocada por ele ou não.

De modo que:

-Se você positivou para vírus de baixo risco: não há risco aumentado para câncer de colo do útero

-Se você positivou para vírus de alto risco sem especificar qual tipo: é necessário realizar o papanicolau

-Se você positivou para vírus de alto risco tipos 16 ou 18: é necessário realizar o papanicolau e a colposcopia

*E se esses exames vierem com alguma lesão? 

A depender de qual seja a lesão, iremos avaliar se há necessidade de complementar o tratamento ou não.

1:  Ele pode causar dor de cabeça nos primeiros meses de uso por conta do pico de hormônio

2: Em algumas mulheres, pode haver uma piora da acne por conta do tipo de hormônio contido nele

3: Você pode ter um sangramento irregular e só descobriremos isso após a inserção 

4: Ele pode ser usado para reduzir as cólicas em pacientes com endometriose

5: Ele não afeta a sua libido =)

É muito comum que as pacientes tenham receio de iniciar um contraceptivo por conta do medo de ter uma trombose.

 Mas a verdade é que o o risco de ter uma trombose usando anticoncepcional é muito baixo e muitas vezes menor ou equivalente a outras situações consideradas “normais”

Comparação dos riscos de trombose:

-Gravidez/ puerpério: 60-80x

-Obesidade: 2,5X

-Tabagismo: 2X

-Trombofilias: 3-35x

-Anticoncepcionais: 2-8x

Ou seja, por mais que haja um aumento do risco, ele é muito baixo e não deve ser motivo para deixar de usar um anticoncepcional.

Claro que existem situações em que precisaremos contraindicar ou preferir outros métodos além da pílula e por isso a avaliação do ginecologista é essencial!

Inicialmente, é importante destacar que os termos antevertido, mediovertido e retrovertido dizem respeito somente à posição que o útero se encontra em cada paciente.

De modo que:

Antevertido: significa que o fundo do útero aponta para “frente”

Mediovertido: o fundo do útero está “neutro”, nem para frente e nem para trás

Retrovertido: significa que o fundo do útero aponta para “trás”

*E o que isso muda para a paciente?

Nada!

A posição que o útero se encontra não atrapalha em absolutamente nada na vida da mulher.

Ou seja, se seu médico já te falou que você teria dificuldade para engravidar ou que não poderia inserir um Diu por causa da posição do seu útero, está na hora de trocar de ginecologista!

1: Você esquece de tomar a pílula quase todos os dias 

2: Você sofre com cólicas menstruais

3: Seu fluxo menstrual é intenso

4: Você tem vontade de parar de menstruar

5: Você quer prevenir uma gestação de forma prática, altamente eficaz e duradoura

Sim! 

Muitas pacientes que necessitam do ultrassom para investigação ou acompanhamento de alguma questão ginecológica atrasam a realização do exame por acreditarem que não podem realiza- lo se estiverem com sangramento vaginal!

Mas a verdade é que o sangramento não atrapalha em nada a realização do exame e não deve ser motivo para atraso na hora de realiza- lo! 

Um método contraceptivo pode ser iniciado em qualquer momento do ciclo menstrual, desde que haja certeza que não existe uma gravidez.

No entanto, a depender do momento do ciclo em que esse método foi iniciado, não haverá uma proteção imediata, sendo necessário usar um método contraceptivo complementar (preservativo) nos primeiros 7 dias.

O ideal é que a primeira pílula anticoncepcional seja tomada no primeiro dia da menstruação, pois só após sete dias de uso a mulher estará devidamente protegida contra a gravidez. 

➢ Em que período devo iniciar cada método para garantir proteção imediata?

Não!! 

A recomendação de estar menstruada se deve, em primeiro lugar, ao fato de ser uma garantia que você não está grávida! 

No entanto, existem outras maneiras de termos essa garantia, são elas:

-Primeiros 7 dias de um ciclo menstrual 

-Abstinência desde a última menstruação 

-Uso correto de um anticoncepcional previamente 

-Primeiros 7 dias após um aborto

-Até 4 semanas após o parto

Outro motivo seria por o colo do útero estar um pouco mais “aberto” durante o período menstrual, facilitando a inserção.

Mas na prática sabemos que dificilmente teremos dificuldade para inserir fora do período menstrual.

Ou seja, você não precisa inserir o diu durante o período menstrual desde que seu médico tenha certeza que você não está grávida!

Os fogachos são muito comuns em mulheres que estão na transição menopausal e primeiros anos após entrada na menopausa.

Sua frequência varia entre as mulheres, mas costumam vir principalmente durante a noite, podendo comprometer a qualidade do sono.

Além de medicações, existem algumas outras estratégias que podem ser adotadas para alívios dos sintomas.

*Quais são essas estratégias? 

-Evitar fontes de calor (como um quarto quente ou uso de secador de cabelo), estresse, bebidas quentes, comidas quentes ou apimentadas, álcool, cafeina e cigarro

-Controle do peso e aumento do consumo de verduras, frutas, grãos integrais, sementes, nozes, leite, fibras, peixe, carne magra, ovos, feijões

-Tentar manter o corpo fresco durante o dia

-Evitar roupas de tecido sintético, lã, seda, gola alta e fechada (preferir algodão, linho e roupas frescas)

-Tomar um banho fresco antes de deitar

-Evitar edredons e preferir dormir em locais

ventilados

-Usar roupas de dormir e lencóis que absorvem a umidade da pele para a superfície do tecido, a partir de onde a umidade evapora (tipo dry fit)

-Manter uma bolsa térmica gelada debaixo do travesseiro

A menopausa é um período que traz muitos sintomas na vida da mulher, mas o que muitos não sabem é que existe um período ideal para iniciarmos a reposição hormonal: a chamada “janela de oportunidade”.

Esse período corresponde aos primeiros 10 anos após início da menopausa e idade inferior a 60 anos!

Quanto mais cedo iniciarmos a terapia, maiores são os benefícios e menores os riscos associados.

Quando feita dentro desse período, a terapia pode reduzir o risco de doenças cardiovasculares e prevenir a perda de massa óssea, que é muito maior nos primeiros anos após a menopausa.

Claro que é necessário uma avaliação antes do início do uso, para descartarmos contra indicações e avaliarmos qual melhor via a ser utilizada.

Por isso é tão importante o acompanhamento de um médico ginecologista!

A menopausa é um período marcante na vida da mulher e que traz muitas modificações ao organismo feminino.

Algumas mulheres podem passar por essa fase tranquilamente, mas a maior parte apresenta sintomas!

Nesses casos, após descartamos a presença de contra indicações, podemos lançar mão da terapia de reposição hormonal!

Existem alguns sintomas que devem estar presentes antes de realizarmos essa prescrição.

* Quais são esses sintomas?

Fogachos

Atrofia genital

Osteoporose

Mulheres que apresentam alguma dessas alterações e que possuem menos que 60 anos ou entraram na menopausa há menos de 10 anos são as candidatas ideais para a reposição.

* E quem não pode ou não deseja fazer uso de hormônios?

Existem outras opções medicamentosas que também podemos utilizar e que possuem bons resultados.

Converse com seu ginecologista!

Algumas mulheres apresentam múltiplos episódios de infecção de urina ao longo da vida e podemos caracterizar como de repetição quando esses episódios aparecem 2x dentro de um período de 6 meses ou 3x dentro do período de 1 ano.*

*Sempre confirmados por urocultura

Alguns fatores de risco podem ser:

Relações sexuais

Um novo parceiro sexual

Incontinência urinária

Atrofia vaginal

Prolapsos 

Pacientes que possuem esse quadro devem estar cientes da necessidade de:

Aumentar ingesta  de líquidos

Urinar após a relação sexual

Evitar uso de roupas íntimas muito apertadas

Higienizar a região sempre de frente para trás

Além disso, associamos outros tratamentos para melhora e controle do quadro como:

Imunomoduladores

Antibióticos contínuos

Tratamento da atrofia vaginal

Então se você se enquadra nessa situação, é importante que tenha acompanhamento de um médico uroginecologista!

Com certeza você já deve ter escutado que o melhor método contraceptivo em adolescentes é o Implanon!

Isso se deve, em primeiro lugar, por ser um método de alta eficácia, com duração de 3 anos e que não depende que você tenha que se lembrar dele para funcionar.

Além disso, outros benefícios do Implanon que são muito interessantes nessa fase são:

Possibilidade de ser inserido antes do início da vida sexual

Fica localizado no braço e não é necessário nenhum exame para verificar seu posicionamento

Melhora da TPM, cólicas e acne: muito comuns nessa fase

A inserção do Diu costuma ser tranquila para a maioria das pacientes, mas para outras pode ser bastante desconfortável.

Nesses casos, uma opção é inserir o diu sob sedação.

E como funciona esse procedimento?

Em centro cirúrgico, o anestesista realiza a sedação e em seguida prosseguimos com a inserção do Diu!

É um procedimento bem rápido e a alta costuma ser no mesmo dia!

Então, se você tem medo de sentir dor ou já teve uma experiência desconfortável com a inserção do diu, essa pode ser uma excelente opção!

Tire todas as suas dúvidas antes da inserção 

*Conhecer bem seu método é o principal fator que te ajuda a confiar nele

Vá bem alimentada  

*Isso evita o risco de você sentir algum mal estar

Evite marcar compromissos após

*Você pode sentir cólicas, então o ideal é tirar o resto do dia para repousar

Comunique tudo que você está sentindo para o seu médico

*Para que a gente possa intervir se for necessário 

Leve um acompanhante se achar necessário 

*A presença de um acompanhante pode te deixar mais tranquila

O câncer de mama é o tipo de câncer mais incidente em mulheres no mundo, após o câncer de pele não melanoma.

Quando diagnosticado precocemente tem mais de 95% de chance de cura!

*Como fazer o rastreamento?

A mamografia é o único exame que demonstrou reduzir a mortalidade por câncer de mama

*Deve ser feita de modo anual a partir dos 40 aos 74 anos

*Após essa idade, deve ser avaliada caso a caso de acordo com a expectativa de vida de cada paciente

*Pacientes de alto risco precisam iniciar o rastreio em idade mais precoce e nesses casos pode ser necessário realizar ressonância magnética das mamas

*E o ultrassom das mamas?

Não deve ser usado como método isolado para rastreamento.

Seu papel é complementar à mamografia ou à ressonância magnética das mamas, principalmente nos casos de mamas densas.

Tenho certeza que você já ouviu alguém falando que “o único método contraceptivo 100% eficaz é a abstinência sexual”

Mas acontece que a abstinência sexual não é um método contraceptivo!!

Ou seja, ter relação sexual faz parte da vida da mulher e não podemos abrir mão disso por conta do medo de engravidar 

O que precisamos entender é que nenhum método vai te deixar 100% protegida, mas que a chance de você engravidar usando um contraceptivo é muito baixa!

Por isso, escolha um ginecologista de confiança que te explique quais são os métodos disponíveis e ajude a escolher o ideal para você!

É muito comum recebermos mulheres com queixa de infertilidade que acreditam que o problema está relacionado somente a elas.

Mas a verdade é que a causa é em torno de 30% apenas masculina, 30% apenas feminina , 30% de ambos e 10% não possui causa esclarecida

Ou seja, o homem e a mulher precisam de investigação antes do diagnóstico de infertilidade!

A contracepção de emergência é uma tentativa de prevenir uma gestação não planejada até 5 dias após uma relação sexual desprotegida.

Muitas vezes essa contracepção é feita com uso de pílula, mas o que poucas pessoas sabem é que o Diu de cobre também é uma opção!

O Diu deve ser inserido até 5 dias após a relação sexual e, após sua inserção, ele pode ser mantido e fornecer proteção contraceptiva por até 10 anos

Lembrando que o Diu não protege contra infecções sexualmente transmissíveis e o rastreio dessas infecções também deve ser realizado após uma relação desprotegida!

Surgimento ou mudança no padrão da sua cólica

-Se você não costuma sentir cólica com o diu e começa a ter ou se de repente a cólica que você sentia se torna insuportável ou surge fora do período previsto, você precisa de uma avaliação 

Mudança no seu padrão de sangramento

-Um sangramento fora do período esperado ou diferente do padrão que costumava vir, pode ser um sinal que seu diu saiu do lugar 

O papanicolau é o exame que faz o rastreamento do câncer de colo do útero e não possui a finalidade de identificar infecções vaginais

Caso você esteja com algum corrimento, o exame que você precisa realizar é a microscopia do conteúdo vaginal! 

O papanicolau é o exame que faz o rastreamento do câncer de colo do útero, ou seja, por meio dele podemos diagnosticar lesões que antecedem o câncer ou suas fases iniciais!

Quem precisa coletar?

Mulheres que já iniciaram a vida sexual e que tenham entre 25 e 64 anos

Como me preparar?

-Nas 72 horas antes ao exame evitar relação sexual, não utilizar duchas de higiene íntima, cremes ou lubrificantes vaginais

-Caso tenha menstruado recentemente, espere pelo menos 72h do fim da menstruação 

-Não precisa estar depilada para realizar o exame

A microscopia do conteúdo vaginal é o exame que avalia a presença de infecções vaginais por meio do microscópio.

Ela serve tanto para diagnosticar infecções como para avaliar se o tratamento que você realizou foi adequado.

Muitas infecções podem cursar com sintomas parecidos e só o microscópio é capaz de dar o diagnóstico adequado.

Então:

Se você está com algum corrimento que te causa sintomas ou um corrimento de repetição, você precisa realizar a microscopia do conteúdo vaginal!

Antes de começarmos a investigar uma possível infertilidade, existe um tempo seguro que podemos aguardar!

*Se você tem menos que 35 anos: até 1 ano de tentativa

*Se você tem mais que 35 anos: até 6 meses de tentativa (a depender da situação não está errado investigar imediatamente)

Lembrando que o casal precisa estar tendo relações desprotegidas e espaçadas durante a semana!

Os sintomas pré menstruais, como inchaço, cólicas e alterações de humor acontecem por conta de uma queda nos níveis hormonais quando não há uma gestação. Essa queda é normal e esperada em todo ciclo menstrual.

Algumas pacientes podem se sentir mais incomodadas e acabam optando por métodos que bloqueiem a ovulação e, portanto, essas oscilações hormonais.

No entanto, mesmo usando esses métodos, algumas pacientes persistem com queixas pré menstruais, são os chamados sintomas TPM Like

Isso acontece por conta da queda hormonal no período da pausa, então uma boa opção nesses casos seria pular a pausa ou mudar para métodos contínuos!

Cranberry é uma fruta que se tornou muito conhecida por conta de suas propriedades antibacterianas.

Ela possui uma substância chamada proantocianidina que impede que bactérias causadoras de infeção se liguem em células do trato urinário.

No entanto, como se trata de um alimento, não sabemos qual seria a apresentação ideal (cápsula, suco, pó…) nem a duração necessária do tratamento para que essas proantocianidinas realmente promovam o efeito necessário.

Por conta disso, os estudos mais atuais não recomendam que ela seja indicada rotineiramente para prevenir infecção de urina.

Em pacientes que saibam que as evidências são fracas, podemos indicar como um suplemento alimentar nos casos de infecção de repetição.

*IST: infecção sexualmente transmissível 

Sim! Todo mundo que já iniciou a vida sexual precisa fazer o rastreamento de IST’s.

*Pra que elas servem?

Para realizar o diagnóstico precoce dessas doenças a fim de serem tratadas e evitar que você infecte ou seja infectado por outras pessoas.

Como faço esse rastreamento?

*Se você tem menos de 25 anos:  

-Realizar pesquisa de gonococo, clamídia, HIV e hepatites B e C pelo menos 1x por ano

-Se alto risco (ex: novos ou múltiplos parceiros, uso inconsistente de preservativo ou histórico de IST): pesquisa para sífilis e tricomoníase.

*Se você tem 25 anos ou mais: 

-Pesquisa de HIV e hepatites B e C anual

-Se alto risco: clamídia, gonococo, sífilis e tricomoníase

-Pesquisa de HPV 

*Meu parceiro também precisa testar?

Sim! Em caso de exame positivo ele também precisa realizar o tratamento para evitar reinfecções.

1- Possui duração de até 8 anos

2- Vai funcionar independente de você lembrar dele ou não

3- Reduz bastante seu fluxo menstrual

4- Pode ser usado como tratamento para cólicas intensas

5- Pode ser usado na menopausa junto com a reposição hormonal 

Sim!

Se você não quer ou não pode usar métodos hormonais, saiba que existem outras possibilidades que podemos explorar!

•Quais são as opções?

Preservativo masculino e feminino 

Diafragma + espermicida

Diu de cobre e cobre com prata

Laqueadura tubária

Comportamentais: tabelinha, dias fixos, Billings e temperatura basal

•E por que esses métodos são pouco divulgados? 

Porque com exceção do Diu de Cobre e laqueadura tubária, essas opções costumam ter altos níveis de falhas.

Ou seja, tudo depende dos seus objetivos e do que funciona melhor para você!

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